Movimento Literário Novos Poetas
Movimento Literário criado em Mossoró-RN
domingo, 9 de março de 2014
É fruto doce e amargo
O amor é fruto,
De teus cuidados,
E abraços,
É um querer bem,
Sei lá a quem,
Um sentimento puro,
Que lhe beija a alma,
Te afoga e sufoca,
Te derruba e devora
É algo que...
Te mastiga e te cospe,
Te levanta e faz-te brilhar,
Jamais queira livrar-se do dom que é amar.
Carla Thais,
Poetisa.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Um poema aos tempos passados
Sob a chama de uma vela
Que queima sem pressa
Confidenciamos nossos enganos,
O aborto dos nossos planos
E partilhamos esse nada que nos resta.
As garrafas vazias no chão da sala
Nos contam do silêncio
Que ecoa pela madrugada.
Somos vermes mutilados.
Dois vermes embriagados.
Dois loucos apaixonados.
No amor derrotados.
Partilhamos da mesma sina,
Amar foi nossa ruína,
Dentre o que a muitos abomina,
Encontramos nosso lugar.
Carregamos o mesmo fardo.
Dois malucos fracassados.
Entre dois mundos cruzados,
Buscando ao que chamar de lar.
E quando o vinho acaba,
Quando a esperança finda,
A morte nos olha à face
E até parece bem vinda.
Morremos todas as noites
Por nossas paixões perdidas.
Trocamos a juventude
Por lágrimas, fracassos,
E algumas garrafas de bebida.
Vivemos num mundo sem sorte,
Pois ninguém chorará nossa morte
No triste fim desta vida.
Ellen Dias & Lucas Nathan,
Poetas.
Poema da espera
Te espero
Do fundo da cafeteria
Da última mesa da cafeteria
Observo o entra e sai de pessoas
Atento a sua chegada.
Te espero
Teu perfume se destaca
Entre os perfumes de café.
Você enfim chegou.
Alexandre Filho,
Poeta.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Amigos de versos
Poetizando mudanças,
Quebrando barreiras,
Através das palavras
Rompendo fronteiras.
Construindo lembranças
Com emoções verdadeiras,
Ultrapassando as estradas,
Fugindo das angústias rotineiras.
Fortalece laços
Agora a pouco criados
Duma amizade, uma parceria,
Um traço pra todo dia.
Compartilhando abraços
Por ondas virtuais,
Abraços em forma de versos,
Assim a amizade se faz.
De longe vem pra perto,
De perto vai pra longe.
Nessa viagem, nesse nascer,
Não existe a palavra distante.
Pois na poesia somos um só,
Vagando pelos vãos do mundo.
Poetas, loucos, utópicos,
Ligados por um elo profundo.
Destino sentido a trilhar,
Instintivo a coletar,
De Osasco a Mossoró,
Uma só mensagem passar.
De Mossoró a Osasco,
Não há distância entre nós.
Somos poetas vagabundos
E nunca estaremos sós.
Ellen Dias & Felipe Pizzi,
Poetas.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Perdi minha família e vivo na prisão
Eu era tão feliz,
quando com minha família vivia,
hoje sou muito triste...
Pois longe deles eu vivo.
E ainda perdi minha humilde moradia,
meu pequeno coração sofre,
choro,
mas para minhas lagrimas
ninguém se importa.
Aqui na prisão ganho
comida e bebida na mão.
Mas tudo o que eu desejo
é minha liberdade de volta,
que de mim roubaram.
Ficam todos me achando uma gracinha
e pra mim rindo,
mas ninguém imagina o que eu estou sentindo.
Pois para os meus sentimentos
ninguém liga,
quando fico quieto e calado
meu dono chateado comigo fica,
sou apenas um pequeno pássaro
que canto para os meus dias passarem...
E sonho com minha família
um dia novamente estar.
Daniele das Chagas,
Poetisa.
Fronteiras
Decidi romper as fronteiras do pensar
de viver num mundo fantasioso de alegria
sustentadas por baixa nostalgia
já no passado esquecidas
ver aquilo que me leva a crêr
que sim
tudo é possivel
com a dose certa de fé e coragem
os erros vão ocorrer
não basta se esconder
ou desviar toda vida
meio aos caminhos de pedra
tudo passa
todos passam
jeito é, rir da desgraça
sem deixar se abalar
me senti, primeira vez frente a vida
verdadeiramente livre
livre de todo mal consumidor
aquele oposto, a todo sentimento de amor.
Felipe Pizzi,
Poeta.
A flor
Nasceu em um lugar qualquer
Apesar de ser única
A flor da paixão
Flor da dor, dor do espinho
Dor do coração.
Ela está viva, vigorosa, valente, vermelha
Emana a luz da paixão, do prazer
Vibrante!
Quebra a barreira do cenário
Torna-se paisagem
Há... a flor do amor
A flor que desabrochou
A flor que ergueu-se na lama.
O sangue que escorre
É de um corpo perfurado
Pelo espinho fino,
Espinho astuto
Espinho do amor.
A flor nasce várias vezes
E torna-se novamente paisagem
Paixão, poesia e amor.
Você já conheceu a flor
Que dissipa o orgulho
E sara a dor?
A flor do amor.
Kennedy Fernandes,
Poeta.
Assinar:
Postagens (Atom)