Estou onde meus dedos doem...
Onde meus dedos somem,
Na fagulha acesa do dia
Assombrando solitários sóis,
Que alumiam vagas manchas de saudade,
Impregnadas numa pele qualquer.
II
Meus amanhãs nunca morrem
Nesta soma comum de tantos nadas,
Em que se solidificam vertigens.
III
Quantos corpos, nesta noite,
Jogados ao relento das horas,
À mercê do Eu!
Mário Gerson
Poeta
Forte e belo poema, Mário!
ResponderExcluirObrigado, Ana Lira. Estou sentindo falta de seus versos no nosso blog. Grande abraço.
ExcluirEm breve enviarei um novo poema. É que o tempo é curto para tanta coisa.
ExcluirVersos de uma boniteza só. Lindo aos bocados.
ResponderExcluirLetícia, agradeço suas generosas palavras. Espero que publiquemos, sempre, seus poemas por aqui. Forte abraço.
ExcluirMais um daqueles belos poemas que a gente lê se encontra nele. Ô poeta, você sempre nos surpreendendo! Que versos mais lindos!
ResponderExcluir"Meus amanhãs nunca morrem
Nesta soma comum de tantos nadas,
Em que se solidificam vertigens."
Amei, continue nos tocando com suas palavras ;**
Rayane, minha querida, posso dizer o mesmo de seus poemas, que sempre me tocam muito. Sinto-me feliz por saber que, entre outros autores, um dia seus olhos percorreram meus singelos versos. Um grande abraço e obrigado!
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