sexta-feira, 14 de junho de 2013

A sobriedade é o que mata!




Queria beber seus sonhos nuns copos de álcool.
Com os tostões que lhe cabiam,
Só de solidão conseguiu embriagar-se. 

Rayane Medeiros, 
Poetisa

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Amélia Desgarrada



Nasceu como nascem todas as outras:
Amélia em potencial.
Por força de querer trilhar seu próprio destino,
Desgarrou-se.
E ama como os loucos;
Vive como os bêbados;
Sonha como ninguém. 

Rayane Medeiros
Poetisa

Mal cheirosos (ou marionetes)

 

Eu vejo corpos fardados, mas não vejo porcos.
Eu vejo cães amestrados latindo pelo mesmo sistema que os oprimem e corrompem.
Eu vejo cães capazes de morder a própria mãe e a quem for, quando discordam dos porcos de terno que imperam sobre a corja de covardes e assassinos.

Marcelo Vieira
Poeta