segunda-feira, 19 de março de 2012

Urbe

A manhã nem terminou de desmontar a noite
E nervuras urbanas já correm apressadas.
A manhã nem terminou de dissolver as sombras
E ânsias urbanas já respiram nuvens de fuligem.
A manhã nem se despediu das últimas estrelas
E desesperanças urbanas já vão se engarrafando.
A manhã nem tem ainda a cor da laranja
E loucuras urbanas já vão se congestionando
Pela cidade,
Pela urbe,
Pelo ossergorp.

Alex Assunção Rebello
Poeta

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