sexta-feira, 12 de abril de 2013

Café

Mais uma vez, diante da xícara,
Libero um suspiro em x!
Cheirando no ar o que não posso cheirar
com o nariz,
E só posso cheirar com o pensamento.
Lamento!          
Acordada depois do mergulho,
No café obscuro,
Do labirinto do ser.
Rio, porque o que me resta é a risada,
Pois não sou doido, nem bobo
De deixá-lo rir sozinho
De tamanhas trapalhadas.

Ana Luíza Dantas Lira
Poetisa

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