sábado, 4 de maio de 2013

Valsa estranha

Lembra-se meu bem,
daquela valsa estranha
que nos atrevemos a dançar?

Salão cheio
Gente Pomposa
E nós entramos na dança.

Uma valsa estranha!
Eu pisava no seu pé
e você repetia o gesto.

Nossa dança parecia até um jogo
de palavras infantil.
Eu ia pra lá
você ia para cá
eu ia para cá
você ia para lá.

Mas uma lição tiramos
daquela experiência,
nunca nos atreveremos
a dançar
Tango.

Alexandre Filho
Poeta

Um comentário:

  1. Que poema lindo e singelo... velhos tempos que se dançava valsa. Gostei muito de ler seu poema! Abç!
    Diná

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