Era noite de bafo quente.
A rigor, madrugada.
O calor batido fê-lo carne voar longe.
Um estampido.
Feito tiro, finalizando tudo:
O semáforo verdevermelho,
A rua de passantes apressados,
O coletivo cheio de curiosos.
Uma batida quente e escura
Inundou o asfalto de sangue e carne fraca
E fê-lo findar.
Era noite de bafo quente
O dia que experimentou ser
livre.
Nina Rizzi
Poetisa
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