Não quero de tua face
Arrancar nenhum olhar
Nenhuma palavra ou confissão
Não quero de tua boca
Exalar o gosto e os perfumes
Dos outros corpos cansados
Que com vigor consomes
Não quero extrair de ti
O sentimento
Inconstante que te habita
A esperança irreal
Que me alimenta a alma aflita
Então não olhes pra trás
Dê-me um beijo de adeus
E se uma súplica surgir em meu olhar
Desvie teus olhos dos meus.
Gostei muito, Ellen!
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