sábado, 2 de novembro de 2013

Tal Sigilo


Quem sabe eu possa beijar-te os lábios em sigilo,
tirar sua roupa sem argumentação.
Pedir permissão apenas para te amar,
sentir teu coração pulsar.

Quem dirá que estou errado ao me apaixonar?
vou fazer questão de te mostrar.
Beijar-te sem pudor,
sem pensar em consequências.

Já não vou dizer-te o que farei,
pois serei surpreendentemente ousado.
Poderia te assustar com a situação,
mas sei que você quer tanto quanto eu.

Sei muito bem o que você pode querer,
e ao menos isso eu posso oferecer.
O sigilo de um cinismo mal feito,
ao meio da noite pra o começo de um novo dia.

Vamos ver até onde irá,
o quanto honroso isso será.
E você vai me desejar,
como um dia nublado ou noite quente.

Um pouco de nudez nas palavras,
e sentir um calor solitário.
O pouco tempo falado em algo profundo,
e algo mais tão letal.

O desejo proibido de pensar,
mas querendo tanto como tal.
A verdade que nunca morreria,
um dia que não existe despedida.

Abraão Da Silva
Poeta

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