quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Poema da desolação




Não sei por que vivo
Entre fantasmas
Com as mesmas aparências
E as mesmas solidões...
Estou longe das casas
Em que habitei;
Estou longe dos lugares
Por onde nunca andei...

Vago, sempre e diuturnamente,
Pelos caminhos que deixei.

2 comentários:

  1. Seus poemas sempre me fazem refletir batante...
    E esse me tocou profundamente...
    Parabéns pelo belo poema, Mário!

    ResponderExcluir
  2. Obrigado, Rita. É sempre bom saber que tenho uma leitora especial. Bom domingo!

    ResponderExcluir