
Que farei com esta paz
Que me consome,
Corrói-me
Como uma ferrugem
Sobre o ferro?
Esta paz
Posta sobre as coisas,
Esta paz
Jogada sobre a cama,
Esta paz
Personificada em lábios,
Braços,
Bustos,
Pernas
E dedos.
Esta paz
Efêmera sobre os lençóis,
Acuada pelo medo –
A presa que se devora!
Esta paz fragmentada sobre imensos abismos,
Descendo a profundezas tão nossas!