Fugiu com a ausência,
Abrigou-se nas lembranças
Onde, somente lá,
podemos ir além.
Talvez o acaso nos encontre e
O abraço seja longo
Como a reprimir,
Sufocar desejos indevidos.
Ou talvez o receio mantenha-o em outro polo,
A revirar o riso ecoado,
As mãos afoitas que se despiram da lucidez,
A ideologia errante dos que se entorpecem de vida.
Fugiu com o conto,
Com meu sentimento mais sincero,
Meu anseio em ver-te sempre abrigo.
Fugiu-me como fogem os loucos,
Os presidiários,
Os que nunca sentiram amores maiores.
Fugiu-me. E é certo que nunca volte.
Rayane Medeiros
Poetisa
Muito bom !!eu vi através do meu blog e resolvi comentar porque gosteimuito.
ResponderExcluiresperove-la nas minhas Linhas Tortas desde já agradeço.Bjs