Na geografia ousada do teu corpo
Perco-me em curvas,
Em desatinos.
Tua pele,
Tuas costas
Teus sinais.
Fazem-me novamente infante,
Errante cavaleiro
Que nunca mais voltará.
Perdido que me acho em ti,
No fogo dos teus cabelos,
Na vastidão do teu olhar.
Onde andará aquele que já fui?
Aquele que eu era?
Como fugir dessa quimera,
Se em ti, na tua geografia,
No teu gingar,
Estou extremamente perdido,
Mas exatamente onde quero estar?!
Alessandro Paiva
Professor e poeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário