segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Respostas incertas – amor próprio

Amo-me ao ver-me,
Pois não sei amar a mais ninguém.
Inebrio-me ao fitar-me no espelho.
Ao ver-me.

Ao ver minhas mãos ao deslizar
No corpo teu que não amo como o meu,
Mas por quê?

Se ao ver-me,
Vejo-te em ardente amor?
Porque se somos em alma uma só,
Amo a mim com maior intensidade?
Respostas incertas de um amor próprio.


Marcos Antoniel Gomes
Poeta

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