Amo-me ao ver-me,
Pois não sei amar a mais ninguém.
Inebrio-me ao fitar-me no espelho.
Ao ver-me.
Ao ver minhas mãos ao deslizar
No corpo teu que não amo como o meu,
Mas por quê?
Se ao ver-me,
Vejo-te em ardente amor?
Porque se somos em alma uma só,
Amo a mim com maior intensidade?
Respostas incertas de um amor próprio.
Marcos Antoniel Gomes
Poeta
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