sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Poeta (Escravo) Da Solidão



Não sei por que meus medos infantis,
Voltaram a me atormentar.
Não sei por que as minhas noites vis,
Insistem em me maltratar.

Achei que conseguiria viver,
Em um mundo que não fosse o seu.
Achei que queria morrer,
Para encontrar o descanso meu.

Poeta da solidão,
O que se passa com você?
Poeta escravo da emoção,
Por que desejas morrer?

Por quantas noites ainda hei de sofrer,
Sem o teu toque; sem o teu carinho?
Quantos anos ainda terei de viver,
Para ter que morrer sozinho?

Meu coração está queimando
Como o fogo do inferno.
Continuo te amando,
Seja verão, ou inverno...


Júlio Romão Barbosa Neto
Poeta

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