quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sem limites






















Regresso aos teus braços
Ao teu corpo que me espera
como se fora a vida inteira o meu lugar,
Minha morada!
Tua boca me acolhe,
Com beijos molhados,
Com sua língua atrevida.
Teus olhos me velam,
Me secam, me consomem a imagem.
Vens até mim e me recebe em teu íntimo
Instala tua língua em meu seio, meu mamilo,
Que te aguarda,
Que te implora.
Esqueço o cansaço e em ti me refaço.
Aqueço minha libido no calor de tua pele,
Que mais parece um corpo em febre
Febre que também sinto agora,
No meu corpo que em chamas segue o teu ritmo
E no teu fogo se demora.
Trago-te a mim
Meio que a implorar por teu vigor.
Minhas mãos ansiosas
Passeiam em tua pele enquanto meu paladar devora o teu sabor.
Nos consumimos sem fim
Sem limites, sem pudor
Mas o soar do relógio nos dá conta do tempo que se passou
Hora de regressarmos à rotina
E em meio ao cansaço,
Ao fôlego que nos falta,
Reclamo outra vez o teu corpo,
Imploro por mais um pouco,
Um pouco mais de amor para este louco
De ti jamais saciado...




2 comentários: