segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A tristeza dos olhos calados













No véu da noite sem vida
Suicidei sentimentos inférteis
Despi min ’alma ferida
Semeei meus sonhos inertes

O som de uma palavra suprimida
No silêncio dos lábios cansados
A amargura de uma carícia omitida
Na tristeza dos olhos calados

Meus lábios enxergam ao longe
Sentem saudade e procuram o corpo
Lábios que exultam a beleza
Que choram à noite lembrando do gosto

Meus olhos te beijam no escuro
Revelam meus segredos e confessam meus pecados
Olhos que omitem a tristeza
Que sorriem embuçando um coração em pedaços

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