quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Marinheiro do Nada




Vejo-me no afã
De pendurar segredos
Nos olhos imprevistos
Do amanhecer...

Desperto-me – inquieto –
Para o riso
Escalando-te na esperança vã
De te aquecer!

Arrasto-me – despencando de mim –
Marinheiro do Nada à mercê
Das marés que cortam a carne fria,
Fria no alvorecer!

2 comentários:

  1. Eu te vi no meu blog ,eu já há muito te sigo fazendo meus comentários

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  2. Obrigado, Dulce. É um prazer ler e ser lido. Vamos em frente!

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