A solidão me acompanha
Desde sempre,
Por isso não me sinto
Mais só...
Tenho-a comigo
(Como uma companheira presente)
A retirar-me do corpo
O lençol.
O amor, Charles, é como um cachorro
Que nos persegue
Pelas ruas,
Pelos becos
E depois fica inerte.
O amor, Charles, é um cão dos diabos...
Sempre nos colocando para baixo.
Mário Gerson
Poeta
Ilustração: foto de Charles Bukowski
O que eu posso dizer senão... PERFEITO!
ResponderExcluirRayane, seus versos é que são perfeitos, cheios de vida. Obrigado pela leitura e vamos nos encontrar para lermos os quatro poemas durante o recital. E eu vou ler alto, a última estrofe: "O amor, Charles, é um cão dos diabos... Sempre nos colocando para baixo."
ResponderExcluirVamo que vamo!
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