Sentado ao
meu quarto
Diante do
papel
Olhar nas ideias
Branco e
vazio
Viro rosto
para janela
Contemplo um
belo pássaro
A me encarar
Fixo a minha
mente
De repente,
tudo parece surgir
A ver aquela
ave azul
Imagens
começam a me conduzir
Consequência
do inimaginável
Começo a
escrever
Assim, sem
parar
Sem ler nem
respirar
Aquilo o que
será?
Reflexo
parado ali
Disperso a
me cobrir
Com seus
pensamentos
Sua
arrogância, sua leveza
Preso na
brisa
Brinco com
seu olhar
Movimenta
minha mão
e aquele
pedaço de papel
Voa longe e
eu me espanto
O bater de
suas asas me consome
Tudo, tudo
ali, me destrói
Quando vejo,
é tarde
Aquele lindo
pássaro, se foi...
Felipe Pizzi,
Poeta.
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