quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Pássaro que será



Sentado ao meu quarto
Diante do papel
Olhar nas ideias
Branco e vazio

Viro rosto para janela
Contemplo um belo pássaro
A me encarar
Fixo a minha mente

De repente, tudo parece surgir
A ver aquela ave azul
Imagens começam a me conduzir
Consequência do inimaginável

Começo a escrever
Assim, sem parar
Sem ler nem respirar
Aquilo o que será?

Reflexo parado ali
Disperso a me cobrir
Com seus pensamentos
Sua arrogância, sua leveza

Preso na brisa
Brinco com seu olhar
Movimenta minha mão
e aquele pedaço de papel

Voa longe e eu me espanto
O bater de suas asas me consome
Tudo, tudo ali, me destrói
Quando vejo, é tarde

Aquele lindo pássaro, se foi...

Felipe Pizzi,

Poeta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário