quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ausência


Agora invade o meu peito a solidão
Cresceu como Eva daninha no meu coração
Da dor nascida na tua partida chamada saudade
Te fostes, sozinho fiquei, cruel realidade.

As horas monótonas não querem passar
Se é dia, é triste e longo parece não acabar.
Se é noite, é comprida uma eternidade.
Suplico aos anjos para trazerem a claridade.

Neste dilema cruel persisto a sonhar
A dor da ausência vem me sufocar,
Estrelas brilhantes, no céu teimam em deixar
Centelhas de esperanças, ainda hás de voltar.

Preenche minhas noites e dias
Não me deixes sucumbir assim
Na dor da saudade transformada em solidão sem fim.

Não me deixes chorar mais
Alivia a dor do meu peito
Enxuga-me as lágrimas e vivamos em paz.


Chumbo Pinheiro
Poeta

Um comentário:

  1. Obg aos amigos Novos Poetas por abrir espaço para outro grande amigo poeta: Chumbo Pinheiro, que tem contribuído muito para as nossas letras através do meu blog.

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