Oh, ecos do meu sentir,
Porque me sinto indigno?
Oh, chuva, porque cais
Assim, violenta e triste,
Tombando sobre tudo
O que de puro existe?
E porque me assoma
Esta infernal ardência,
Esta dolorosa exclusão?
Oh, coração, coração…
Deixaste-me sozinho
Às portas do Templo!
Oh, que frígido destino
O de cavaleiro tombado,
À beira estrada renegado,
Afogando-se nas lamas
De seu Tempo tresloucado…
Quão distantes de mim estão,
Ó afamadas horas de meus
Instantes de ilustre condição…
Pedro Belo Clara
Poeta português
mto bacana o blog... parabéns a todos os poetas envolvidos..
ResponderExcluirabraços.
De minha parte, amigo Paulo, eu agradeço.
ResponderExcluirUm abraço.