A menina do laço azul, que já não tinha nem o laço,
estava sempre a contar os passos, mas não sabia onde chegar.
Sentada na cadeira, uma feição traiçoeira, um coração a mais de mil.
Ele passava compassado, nem olhava para os lados,
e ela estava sempre ali.
A canção era tristeza,
A noite não resistia, até a lua se escondia,
só pra não vê-la triste assim.
Um amor desperdiçado, um sentimento inacabado, um sofrimento sem fim.
Ana Cláudia Nóbrega
Poetisa
Lindo o texto, muito sensivel e passa com muita delicadeza a tristeza que teima em tocar os nossos corações.
ResponderExcluirObrigada. =]
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