Vi o vazio...
Vi os sonhos...
Perdidos entre as lembranças
Senti o quanto mente o coração
Ao despertar por entre as dores
Um fervilhar de esperanças.
Vi o infinito...
E por ter visto eu entendo,
Os acúleos são intrínsecos às flores
Que crescem e ferem sentimentos
Em um contínuo de mágoas e amores.
Vi as lágrimas...
Secarem ao vento da vida
Vi tudo bem a minha frente
E no tudo, estava o nada
E no nada, mergulhada e perdida,
Eu vi a dor da ilusão a me olhar indiferente.
Ana Rita Dantas de Lira
Poetisa
Belo, de uma dura veracidade - mas assim são as linhas por onde o Poeta se demora...
ResponderExcluirBeijos poéticos.
Agradeço a leitura, Pedro!
ResponderExcluirAbraços!