Quando absorveres a essência
Destas e de todas aquelas palavras
Que por minha mão já foram escritas
(sem ignorar aquelas que aguardam
o instante da sua precisa elaboração),
Entende não somente a livre Alma
Daquele que contigo as partilha,
Mas também a Alma que brilha
No olhar de quem as lê!
Pedro Belo Clara
Poeta português
Poeta Pedro Belo, sempre nos trazendo ótimos poemas. Parabéns!
ResponderExcluirAgradeço, meu caro... Abraço!
ResponderExcluirBelíssimo poema!
ResponderExcluirGrato, Ana, por sua simpatia =)
ResponderExcluirBeijos.
Tocou-me em cheio, este poema! Cabe realmente à poesia provocar a interação estreita entre a essência de quem a escreve e a de quem a aprecia. Felizes dos que aguçam os sentidos às almas (de violetas) dos poetas , percebendo em suas palavras o sentido lírico da vida!
ResponderExcluirPara você, Pedro Belo, um poema de Florbela Espanca:
"Ai as almas dos poetas!
Não as entende ninguém;
São almas de violetas,
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer.
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender por poetas
E eu arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém.
Tenho alma para sentir.
A dos poetas também!"
Leocy,
ResponderExcluirApenas poderei, além de concordar com você, agradecer tão simpático comentário, bem como a partilha de um poema criado por uma das mais importantes poetisas de meu país.
Apraz-me saber que gostou e desfrutou de minhas linhas.
Abraços poéticos.