segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Barco à deriva




É em teus mares que navego
E mergulho na tua imprudência
Inadvertidamente.

Bebo teus goles Intragáveis –
Sal,
Amargor,
Doçura efêmera.

Teu corpo em minha saliva,
Em minha pele
Marcada sem dor,
Sem pudor,
Tampouco arrependimento.

Um barco à deriva
As águas lhe tragam
Mastigam
E lhe convertem
Do inferno ao paraíso,
Das noites em claro aos dias frios.
E lhe cospem no suor sagrado
O pecado dos que fogem à vida.


Rayane Medeiros
Poetisa

3 comentários:

  1. Que lindo!
    Rayane sempre com um estilo bem marcante, mas escrevendo poemas cada vez mais bonitos!

    Parabéns!

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  2. Rayane, como sempre, com lindos poemas. Parabéns!

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  3. Meninaaaas muito obrigada! agora que vi que tem mais um poema meu aqui! Muito agradecida! :DDD

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