segunda-feira, 30 de julho de 2012
Contorno
Aprendi na marra
O que o nó não ata,
O que o calor não mata,
O que o dó não cata.
Joguei no beco,
O que pensei ser erro,
O que esqueci, por medo,
O que soltei preso.
Descartei com fome
A dor que consome.
Bradei: qual o nome
Daquele que some?
Cortei o pano
Do amor, o insano.
Será este o meu engano:
Não ver o claro além do dano?
Rachel Nunes
Poetisa
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Um belo trabalho, Rachel.. Gostei.
ResponderExcluirBeijos poéticos.
Obrigada, Pedro. ^^
ExcluirSe quiser ver mais poemas de minha autoria, eis o meu blog:http://penseecorra.blogspot.com.br/
Beijos.