segunda-feira, 30 de julho de 2012

Se eu soubesse voar...


É esse sentimento leve como a brisa da manhã que eu canto,
A sensação de receber energia de uma fonte inesgotável,
Alimentada por um sentimento de querer mais e mais.
Da voz doce e aveludada, retiro a força que me faz crer
Que a distância é apenas uma vírgula, incapaz de colocar
Um ponto final no desejo de tê-lo ao alcance das minhas mãos.
Ah… se eu soubesse voar!

Olharia você pelo ângulo mais profundo e encantador do seu ser,
Não perderia um só detalhe e, de volta, traria um pedacinho
Da luz que da sua alma emana, feito mágica;
Ao fechar os olhos, estaria ao seu lado –
Mesmo tão longe, estaria cada vez mais perto.
Mas, um dia... Ah, um dia!...
As luzes hão de se encontrar, num eclipse único, singular
Sem métricas e sem limites,
Formando, de dois, um só inteiro.

Lavínia Lins
Poetisa 

3 comentários:

  1. Querida Lavínia,
    É um orgulho te ver aqui publicada.. Fico, como tão bem sabes, muito feliz por ti =)
    É um belíssimo poema, pleno de anseios e de suspiros, onde a crença promete derrubar a amargura da distância... E nós bem sabemos o que isso é.
    Em ritmo apaixonado, como sempre.. Gostei muito =)
    Beijos.

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    1. Pedro, eu agradeço demais pelo carinho e pelas palavras. Que os bons ventos sempre nos renovem a alma; que os versos nos sirvam de alimento. Mário, pela oportunidade, muitíssimo obrigada. Para mim, uma honra imensurável ver meu texto aqui postado. Abraços!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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