Procuro-te!… no paradoxo simbiótico do supremo querer,
Na paisagem mitológica do porvir,
No mergulho que transcende o rio Letes,
Na prazerosa dor que habita o sofrer.
Encontro-te!… a cada verso íntimo que componho
E extrapolo o frágil chão do pensamento
Transcendo as certezas que nunca suponho
Arremesso minh’alma de encontro a tua… ao vento!
Perco-me! Em labirintos de amplexos ilusórios
Mil faces encarnam num sentimento
Mil sentimentos encarnam uma face convalescente
Perco-te! Entre os grãos de areia que deslizam
Pela minha mão infante. O ontem nunca existiu;
O amanhã não existirá;… e o agora? É parte do que não há.
Marcos Luz
Poeta
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