sábado, 14 de julho de 2012

Soneto aos desavisados

Atesto para os devidos fins:
que aqui dentro bate um coração,
que não suporta mais tanta ilusão
e prefere não mais viver assim.

Atesto a quem interessar saber:
que tenho em mim muitos sonhos,
que me atiram nesse manicômio
de loucuras d’esse meu viver

A quem me queira não mais que querer,
deixo uma escolha: entrega-te!
Pois tudo na vida depende disso.

Não espero que possas compreender
que quem vive assim não padece;
pois não ousaria esse desperdício.

Luiz Luz
Poeta

2 comentários:

  1. Luiz Luz, excelente poema. Um belo e singelo aviso aos desavisados... Muito bacana mesmo!

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  2. Marujo, muito obrigado pelas palavras!

    Vamos encher esse mundo de poesia, avisados ou não um dia todo mundo vai ser tocado pelos versos.

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