Sempre os mesmos rostos
Sempre as mesmas alegrias
Os mesmos desgostos
Os mesmos apoios e covardias
Sempre os mesmo inicios
Para o mesmo final
As mesmas virtudes e vícios
O mesmo bem e o mal
A paz da branca Pomba
O lúgubre negro Corvo
A celebração com bomba
De hidrogênio e seu estorvo
O mesmo riso falso
O mesmo pão com ovo
Outro inútil voo que alço
Nesse poético “ir de novo”
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