A ti que tudo aceitas,
Que continues como estás
Dormes ligeiro quando te deitas
Na ignorante inocência, falsa paz
Tu, que a tudo engoles,
Não tens paciência para digerir
Beba depressa vários goles
Da alienação. Que doce elixir!
Seja feliz, nobre retardado
Livre-se do pesado fardo
De raciocinar. Esqueças!
Espero não ter te magoado
Com discurso tão amargo,
Por mais que tu o mereças.
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