segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um soneto aos idiotas


A ti que tudo aceitas,
Que continues como estás
Dormes ligeiro quando te deitas
Na ignorante inocência, falsa paz

Tu, que a tudo engoles,
Não tens paciência para digerir
Beba depressa vários goles
Da alienação. Que doce elixir!

Seja feliz, nobre retardado
Livre-se do pesado fardo
De raciocinar. Esqueças!

Espero não ter te magoado
Com discurso tão amargo,
Por mais que tu o mereças.

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