Leve corrente de ar corriqueiro
Afagou e cessou as águas do mar,
O rio incessante viajou sem roteiro
Sublime instante de um singelo hesitar.
Esperança emergiu do fundo às margens,
Transpareceu a coragem que aos poucos fugia.
A maré indecisa refletia as imagens,
A balbúrdia pairava e o tempo corria.
Na espuma a leveza do eterno calar,
Constando a beleza da palavra esquecida
Eram as águas do rio nas ondas do mar...
Reproduziam os ecos da correnteza aquecida.
Mas o vento levou as ondas e deixou o tormento,
As lágrimas secaram a nascente sem vida,
O enlevo marcou o suave momento,
Um breve romance na paisagem aturdida.
Ana Rita Lira
Poetisa
Poema legal! Uma cadência muito boa, Ana Rita!
ResponderExcluirPoema muito bom mesmo. Ana Rita se garante! Mande mais para o nosso blog! Sucesso!
ResponderExcluirObrigada, por ter postado mais um de meus poeminhas aqui no blog, pode deixar que eu vou mandar. Sucesso pra todos.
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