quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Balada do Morto vivo

Os fantasmas de nossas vidas nunca são fantasmas do passado
Se ainda vemos seus rostos à noite antes de dormir
Se ainda os encontramos em pensamentos
Se eles ainda nos assombram
Não são fantasmas do passado
Eles estão mais presentes do que aqueles que nos rodeiam noite e dia
E que zelam pelo nosso sono
Enquanto sonhamos com fantasmas

Nem toda morte é o fim
Nem todo fim é a morte
Nem todo morto partiu
Nem todo vivo consegue ser forte

Quando os mortos demonstram mais força
Quando os mortos não estão mortos
Os mortos não estão mortos
São apenas corpos adormecidos
Que encontraram formas de fazer o tempo passar mais rápido
Até que possam ser ressuscitados.

2 comentários:

  1. A-DO-REI a Balada do Morto vivo!! Faz parte da trilha do filme que tá produzindo?!

    :D

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  2. Hahaha! Nada, esse poema fez parte da trilha sonora de um momento delicado da minha vida.

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