domingo, 21 de agosto de 2011

Torpor




Teu cheiro ainda está gravado
Em meu corpo -
Me inebria,
Me deixa torpe,
Ardendo em teu pecado prazeroso.

Tuas mãos ainda deslizam
Pele abaixo -
Afáveis,
Sem consentimento,
Submissas às lembranças que já me é um tormento.

Teus olhos me fitam insistentes
E me convidam,
Me desarmam,
Para juntos adormecerem
E no paraíso se perderem.

Teu gosto já confunde-se ao meu
E me revira,
Me devora,
Me faz querer-te
E não mais largar-te.


Rayane Medeiros
Poetisa

2 comentários:

  1. Quando comecei a ler este poema (sem saber que era seu) pensei: - Parece ser de Rayane... Pois num é que é... hehe
    Parabéns pelos belos poemas!

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  2. É um belo poema, como tem sido os últimos escritos por Rayane Medeiros. Essa menina vai longe!

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