Tenho teu olhar de nuvem
Passeando céus inesperados.
Teu ler-se, ouvindo vozes.
Teu ter-se, desprendendo-se.
E não era o homem – vestígio,
Que procurava a sua alma de pires,
Doce como uma morte silenciosa...
Eram os meus dedos que passeavam
Em teu rosto feliz.
Ilustração: Salvador Dali
Nenhum comentário:
Postar um comentário