sexta-feira, 8 de julho de 2011

A mulher que eu amo


A mulher que eu amo irradia
Flutua nua por onde passa
E não há coisa que faça
Que não embeleze meu dia

A mulher que eu amo dança
nos salões, ruas e praças
E não há quem não se envolva
Com seu sorriso de graça

Ela gira, rodopia, reinventa o amor
no bar, no meu trabalho, na minha casa
E não há quem não perceba
Que eu estou e sou para ela, que passa

Ela maltrata se distribui gentileza
quando me olha, nem nota
E não há como odiar a indiferença
Se não sabe do amor que este pobre lhe devota

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