Outra vez os mesmos olhos
Que outrora me fitavam com a falsa ternura
Só experimentada pelos cegos da paixão
Aqueles olhos de amargura
Fitando-me incoerentes no papel de uma fotografia
Pedaços de uma vida que fiz questão de esquecer
Os olhos traiçoeiros de um bem
Que nunca a ninguém soube querer
E na doçura mascarada daquele olhar
Há um pouco de fel destinado
A cada alma que com eles se encantar.
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