sexta-feira, 8 de julho de 2011

Despedaçada



Se doença, qual o remédio que cura?
Se morte, qual o consolo que acalma?
Qual a palavra que fere ou mata?
Que pode adoçar a amagura?

Que sorte terá toda a sorte que tem
Se não nos restar nada?

Verdade, respeito e gratidão
Na mesma balança, bem medida e bem pesada.
Sair com lucro é sair com vida:
Se fores, eu flor!
Dessa paixão despedaçada.

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