O Proibido me veio em forma de verso
Como um Poeta a cortejar-me a vida insana e promíscua
Me veio n’um olhar displicente
Sem intenção primeira duvidosa.
O Proibido me veio como uma necessidade
Pronta para saciar-me as frustrações comum dos impulsivos
Me veio contraditoriamente para
Salvar-me e atirar-me no desvio de regras habitual.
O Proibido me veio ingênuo e traiçoeiro
Me fascinando doce e gentilmente
Para em seu infinito nos corromper recíprocos.
O Proibido me veio alheio
Entregue às suas próprias fraquezas emocionais
Me veio vulnerável
Submisso à minha luxúria.
O Proibido me veio Conflitante
Me pondo em jogo aquilo que fui, sou ou o que nada serei.
Me veio indomável
Deixando insaciáveis meus labirintos.
O Proibido me veio, simplesmente
E permanece, senhor de mim,
Reinando soberano meus instintos naturais.
Rayane Medeiros
Poetisa
Poema publicado no quadro Novos Poetas, GAZETA DO OESTE - www.gazetadooeste.com.br - caderno Expressão deste domingo, 24 de julho
Lindo poema, principalmente quando diz: "O Proibido me veio, simplesmente
ResponderExcluirE permanece, senhor de mim,
Reinando soberano meus instintos naturais". Acho que este é um dos seus melhores poemas. O conjunto dos seus versos já não merece ser transformado em um livro?