sábado, 30 de julho de 2011

O último poema

















Experimento outra vez essa sensação
Um sentimento sem sentido
Que me faz sentir-me 
um ser pequeno, ridículo.

Poeta tolo,
Perdido em devaneios.
Coração bobo,
Enciumado por desejos alheios.

Incontrolado.

Involuntário sentir,
Que faz o poeta sentir-se menor.
Dominou os versos, as palavras, e algumas ficções,
Mas se entrega facilmente e se deixa manipular por seus desejos e emoções.

Pobre poeta fraco!

Trocaria o coração por um frasco de ousadia.
Trocaria a emoção por um instante só de paz.
Nem que lhe fugissem as palavras
E de sua poesia, só restasse,
Esse último poema
e nada mais. 

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